19 de março de 2008

repensando o impensável.

morte. universo. fim. alma. crença.

nos limites do apresentável como sólido, só me resta uma distinção: nem todo fim é fim. e nem todo começo é começo. enfim, o cíclico de sempre. mas é angustiante. notoriamente angustiante. é o "ser" percebendo-se. saber que existe algo além, indomável. o conseguir pensar em nada. é perceber que esqueceram de explicar a gente o restante destas coisas na fase de colégio. ou mesmo perceber que se citaram algo, foi superficial. assim como tudo, enquanto se pensa em nada, se transforma em superficial. paradoxal como qualquer discurso que envolva: sombra e luz, tudo e nada, céu e inferno... tudo por si, gera cíclico. então, "crença. alma. fim. universo. morte.".

5 de março de 2008

uma última forma.

é que ninguém entende isso. precisam sempre de várias afirmativas e de concepções semi-prontas pra que não se coloque em prova o real sentido das coisas. não nasci assim, do jeito que me querem. sei sofrer do meu jeito. se me perguntarem porque, a resposta é simples: ser feliz nem sempre se trata de possuir algo eternamente. por vezes, possuir o sentimento por algo é mais importante. pode parecer contentamento. pode parecer covardia, forma distorcida de enxergar realidade. mas as vezes é a melhor forma de viver realidade. de perceber que nem tudo é unicamente sólido e eterno. existe posteridade sem sofrimento. é que razão tem escolhas que o sentimento não quer entender e sentimento escolhas que a própria razão desconhece.

nem todo vaso quebrado se transforma em pedaços.
são apenas cacos, uma nova forma de se enxergar um vaso.
não é porque deixou-se de ser Todo que deixou de ser totalidade.
não é porque não se possui algo que algo lhe possui.
sem ternos momentos fraternos!
o que disserem não passa de eco daquilo que já disse à mim mesmo.
não insistam...