28 de setembro de 2010

muito eu, pouco nós.

dê-me o direito. de não ser mais, de não ter mais algo pra me apoiar. do pouco que me fiz, muito me transformo. estou sendo metade de mim, e um pouco de algo que me emprestaram. sou cacos. bagulhos de um alho que nem "bugalhos" foi. sou metade amor, a outra, metade de amar. sou pouco de mim com muitos de nós. sou estranho à mim mesmo.sou eu, ao avesso. estou metade de ser, sendo mais da metade do que fomos. sou inteiro em pedaços, e todos inteiros. sou vazio de um completo tudo.e nada que completa um enorme vazio. sou amor. amante. amado. sem sentir nada. absolutamente nada. vazio do que entreguei sem perguntar a quem. levaram-me. pra onde?