ter sobriedade... construir uma linha não tendenciosa de lógica parece incrivelmente impossível. a informação incompleta, o direito de dizer e escutar. a certeza através de ditos alheios, a sensação roubada ou influenciada por alguém. em síntese, ser humano. engraçado como nos escondemos por trás do alheio, do controverso, do resumo como papiro da verdade. pior, acreditamos para o pior. antevemos alguém e acreditamos na palavra dita arbitrariamente. reproduzimos cópias infiéis do ser. queremos o caótico, e nos divertimos com ele. e fazer... nada. como todo fim, nada acontece para que tudo faça sentido. os meios, silenciam e esquivam. postas, palavra de frente com palavra aí sim, surge, ainda tonta, uma fagulha de verdade. são ditos populares, ditos. mas não máximas, amenas. incrível sempre será a pureza humana, repleta de inveja, ciúmes, vaidade, rancor e amor. não, não é um circo. é gente de pele, pó, poros e pêlos.
e nem se prevê final nessa odisséia.